Dalai-lama é o chefe de estado, líder espiritual do Tibete.[1][2] É o título de uma linhagem de líderes religiosos da escola Gelug do budismo tibetano. Em se tratando de um monge e lama, é reconhecido por todas as escolas do budismo tibetano. Os dalai-lamas foram os líderes políticos do Tibete entre os século XVII até 1959, residindo em Lhasa. O atual dalai-lama, Sua Santidade Tenzin Gyatso (forma encurtada de Jetsun Jamphel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso), é o líder oficial do governo tibetano no exílio ou Administração Central Tibetana. Em 2011, demonstrou interesse em renunciar a liderança do governo tibetano porém seus ministros negaram sua demissão alegando não ter alguém digno de lhe substituir.[3]
Dalai, em mongol, significa 'oceano', e lama é a palavra tibetana para 'mestre', 'guru', e várias vezes referido como "Oceano de Sabedoria", um título dado pelo regime mongoliano a Altan Khan (1507 - 1582) e agora aplicado a cada encarnação da sua linhagem. Os dalai-lamas são mostrados como sendo a manifestação de Avalokiteshvara, o Bodhisattva da compaixão, cujo nome, em tibetano, é Chenrezig. Após a morte de um dalai-lama, é iniciada uma pesquisa pelos seus discípulos para descobrir o seu renascimento ou tulku.